Brasil contabiliza 2,5 milhões de teleconsultas nos últimos 12 meses

Em 2020, foi sancionada lei que autoriza as consultas virtuais

Ficar doente durante a pandemia pode trazer muita insegurança. Além do medo de não saber o que estava causando dor e desconforto, a aposentada Leila Albuquerque tinha muito receio de ir a um hospital e ser contaminada pelo coronavírus. Foi aí que decidiu usar a telemedicina que sua operadora de saúde passou a oferecer desde abril do ano passado.

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E há mais pessoas fazendo a mesma coisa que a Leila: preferindo consultar um médico virtualmente do que sair para consultas presenciais. De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) nos últimos 12 meses foram contabilizadas 2,5 milhões de teleconsultas no Brasil. Cerca de 90% delas resolveram o problema do paciente.

Antes da pandemia, a consulta remota não era regulamentada, apenas a chamada teleorientação médica. Em abril de 2020, foi sancionada uma lei que autoriza as consultas virtuais enquanto durar a crise do coronavírus.

O médico José Luciano Monteiro, coordenador do comitê de Telemedicina da Abramge, considera essa modalidade muito útil e acredita que ela reflete a transformação digital do mundo, com redução de custos e economia de tempo. Em sua opinião, a teleconsulta deve permanecer no dia a dia das pessoas mesmo após a pandemia; mas, José Luciano explica que é preciso avaliar corretamente a necessidade de ir ou não ao hospital ou clínica.

Ainda de acordo com Dr. José Luciano, outra vantagem de ter acesso a um médico de maneira remota é poder levar a medicina a pessoas que moram em locais onde há carência de profissionais de saúde.

Fonte: Agência Brasil – 12/05/2021

Por Beatriz Albuquerque

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