Fonte: Melhores Práticas – 01/08/0216
Marcos Paulo Novais – Economista-chefe do Sistema Abramge/Sinamge/Sinog, graduado em economia e mestre em economia aplicada pela UFJF e pós-graduado em inteligência de mercado pela FIAP.
Na contramão do mercado, as operadoras da modalidade de Medicina de Grupo registram vendas líquidas positivas de planos de saúde. Nos últimos 15 meses, foram comercializados em termos líquidos mais de 300 mil novos planos, enquanto as seguradoras apuraram perda líquida de mais de 500 mil beneficiários, e as cooperativas médicas, de mais de 1,1 milhão.
Além disso, as 10 maiores operadoras de medicina de grupo, todas elas verticalizadas, registraram no consolidado a entrada de mais de 760 mil novos beneficiários, no mesmo período.
Com modelo assistencial baseado em rede de atendimento própria e organizada para atender a demanda conforme o perfil da carteira de clientes, as medicinas de grupo conseguem ofertar planos com preço médio equivalente quase à metade do registrado por operadoras de outras modalidades – este deve ser o principal diferencial competitivo e a mola propulsora do resultado positivo registrado.
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