Fonte: Diário Catarinense – 24/10/2016
A renúncia coletiva, na primeira semana de outubro, dos diretores e do presidente da Fahece, fundação responsável pelo Hemosc e pelo Centro de Pesquisas Oncológicas de Santa Catarina, é mais um capítulo da grave crise que atinge a saúde pública e privada no Brasil. Há um enorme desequilíbrio entre os custos médico-hospitalares e as receitas, potencializado por desperdícios e pela judicialização do setor. Em 2015, a esfera federal e as operadoras de planos de saúde gastaram, cada uma, cerca de R$ 1,2 bilhão, somente para atender às demandas judiciais.
Grande parte dessas ações movidas contra o SUS e contra operadoras tem como objetivo o acesso a medicamentos e tratamentos que ainda não constam no rol de procedimentos obrigatórios da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ou que não foram liberados pela Anvisa para serem comercializados no país.
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